Andei sonhando… – “Adulta” #3

Sabe aquele sonho que começa bom e termina meio pesadelo? Hoje eu tive um desses…
Acho que estava com fome porque ele começou com um grande e suculento cachorro quente… e torradas! Mas depois disso as coisas foram ficando mais estranhas. 

Pelo que entendi, eu tinha um encontro com meu crush e o estava esperando. Ele chega e começamos a descer para a praça. Tudo ótimo até aí: ele estava com o braço envolta da minha cintura e tudo! DA PRA ACREDITAR?!! 

Mas chegamos na praça e encontramos um grupinho de amigos dele e lá no meio tinha a prima da minha amiga e aquela menina da Chiquititas que tinha uma boneca que virava gente, a Maria. Nessa confusão de gente famosa de novela entrando no sonho, a gente acabou se separando: ele com os meninos e eu com as meninas. 
Fiquei conversando com as garotas e olhando ele né, coisa de trouxa… eles estavam jogando um jogo, não sei bem o quê, só sei que estava olhando e a prima da minha amiga também estava. Passei um tempo e descobri o porque. Um garoto do grupo saiu e foi lá beijar ela, ficar com ela, e eu fiquei sozinha chupando dedo. 

Até que a Maria (das Chiquititas) subiu no meu colo e apontou pro um canto. Quando olhei, vi meu colega sozinho num canto, todo depressivo. Ela, então, foi me contar que ele tinha saído com a minha amiga e que tinham brigado. O motivo da briga não faz sentido algum (como se alguma coisa aqui fizesse 🙄), pelo que me contaram, ele tinha pegado o cartão do clube dela e tinha perdido. Bom, depois dessa maluquice toda, eu acordei. Lógico que foi sem entender nada. Alguém entendeu, ué? 

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Guimarães Rosa

Oie, tudo bem, gente? 

Hoje acordei inspirada! Nesse dia onde muitos, incluindo eu, farão a prova de linguagem do ENEM, resolvi trazer esse escritor mineiro que ganhou o Brasil e o mundo com seus romances e contos. 

João Guimarães Rosa (1908-1967) foi um grande escritor, natural de Cordisburgo (MG) e filho de Florduado Pinto Rosa e de Francisca Guimarães Rosa. 

Passou a maior parte da infância em Belo Horizonte onde se formou em medicina. Nessa área chegou a trabalhar no interior, onde hoje se localiza a cidade de Itaúna (MG). Foi aí que começou adquirir conhecimentos e a ter inspirações que viriam a ser sua grande obra Grande Sertão: Veredas. 

  

Nessa obra fica claro o estilo de escrita de Guimarães. Por meio da oralidade, da forma coloquial, de neologismos e aforismos, o autor conta a história de Riobaldo, um velho aposentado do cangaço, que através de um monólogo com um interlocutor “fantasma” narra sua história de vida, questiona a existência do diabo e confessa seu amor por Diadorina. 

Além dos romances, Guimarães Rosa também escrevia contos. Destaco “Sagarana”, uma obra repleta de histórias que nos passam “sermões”, nos dão algo para refletir, como os contos “O Burrinho Pedrês” e “A hora e a vez de Augusto Matraga”. O sertão também se faz presente nesses contos e fica bem claro em “O Duelo”. 

“A roupa lá de casa 

Não se lava com sabão:

Lava com ponta de sabre 

E com bala de canhão.” 

(Trecho: ROSA, Guimarães. O Duelo. Sagarana)

Existem várias homenagens a Guimarães Rosa, um escritor de extrema importância para a história da literatura brasileira. Há museus, como o localizado na sua cidade natal, Cordisburgo. Vale muito a pena conhecê-lo, pois além de ser a casa onde o escritor nasceu e conter ao lado a lojinha de seu pai, o museu conta com um projeto com a comunidade, trazendo adolescentes voluntários para explicar e “recitar” trechos de obras famosas do autor. 

Trechos de livros de Rosa também são encontrados ao andar pela cidade e nos estabelecimentos. Ainda acontece na cidade, uma vez por ano, uma festa que celebra não só a literatura de Guimarães como de outros autores. 

Vale muito a pena conhecer as obras de Guimarães Rosa e a cidade de Cordisburgo. Mais pra frente farei um post só sobre essa cidade que possui outros atrativos. Por hoje é só, beijos! 

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